Que mãe já não ouviu conselhos como: “Não dê muito colo senão a criança vai ficar mimada” ou “Isso é manha! Seu filho está fazendo isso só porque quer colo”? 😐

Orientações que levam as mães a evitar oferecer colo ao seu filho ignoram o fato de que o ser humano é um ser social e que é através desse ato que ele encontra um lugar de acolhimento e, principalmente, de reconhecimento. 🤱

Um recém-nascido acaba de chegar a um mundo que, para ele, é cheio de sensações e cores diferentes. Até pouco tempo atrás, ele se encontrava em um lugar totalmente seguro onde era bem alimentado, bem aquecido e mais do que isso, não precisava chorar para comunicar que precisava de todas essas coisas. Por isso, o útero é o colo perfeito! ❤

Quando o bebê nasce, é importante que a família entenda que o olhar, a voz e o toque, também fazem parte do colo, bem como a compreensão de que todo esse afeto não deve ser resumido somente na figura da mãe. O lugar de acolhimento não pode ser algo que a criança corra o risco de “perder”. No caso da falta da mãe, por exemplo, o bebê precisa saber que continua podendo contar com um colo.

Estudos clínicos de universidades respeitadas, como a Harvard University, constataram que o colo é essencial para a sobrevivência e desenvolvimento físico, psíquico e emocional das crianças, ao mesmo tempo que a falta dele pode causar distúrbios psíquicos com consequências futuras na vida do ser humano.

“Nos primeiros momentos de vida, o bebê sequer reconhece o limite do seu próprio corpo e será a partir do colo, do toque, que essa sensação e dimensão se formará”, explica Florência Fuks, pediatra da Clínica Conviva e do Hospital Israelita Albert Einstein.

Créditos: SEMPRE FAMÍLIA 

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