Seu esforço para a introdução alimentar do seu filho definitivamente não é suficiente.
Não estou dizendo, em hipótese alguma, que você não se esforce. Mas seu esforço NÃO BASTA.
Precisamos entender, de uma vez por todas, que a introdução alimentar não é sobre os responsáveis e sim sobre o bebê. E, obviamente, bebês são pessoas e devem ser tratados como tal.

Não adianta você estudar sobre métodos de introdução alimentar, sinais de prontidão, sobre cortes seguros, sobre os grupos alimentares e ter uma nutricionista maternoinfantil te auxiliando nesse processo de você não souber o básico: divisão de responsabilidades.


Aos adultos, cabe escolher:
– O que será oferecido (tipo de alimento, corte, modo de preparo)
– Quando será oferecido (conforme a rotina da casa)
– Onde será oferecido (ambiente tranquilo e cadeira segura)

Ao bebê, cabe escolher:
– O que irá comer (dentro das opções oferecidas)
– Quanto e SE irá comer
– De que forma irá comer (com as próprias mãos ou solicitando ajuda dos cuidadores)

Então, sinto informar: a introdução alimentar não é sobre você. É sobre seu bebê. Não importa o quanto você se esforce, seu bebê pode simplesmente não querer interagir com a comida e pedir para sair da cadeira (o que é totalmente esperado em um primeiro momento). E ele precisasse respeitado.

Créditos: Rafaela Mold 

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